quinta-feira, 22 de março de 2007

O encanto dos Peixes

Todo mundo já manteve alguma relação com um simpático peixinho. Quem nunca ganhou um espécime dourado depois de ter ido naquela feira de animais? Isso é claro quando não te davam um pinto, que, se sobrevivesse, virava um galo horroroso. Vamos combinar que o peixinho também não durava muito pra contar história. O pobre coitado era enfiado em qualquer recipiente transparente que lembrasse um aquário. Não bastasse a falta de cuidado com o lar da criatura, comumente nós, crianças irresponsáveis, esquecíamos de alimentar o mesmo. Depois de algumas semanas a água já tava verde e você se deparava com o corpo boiando. O que fazer? Claro que todo mundo apelava pra força divina: “Olha mãe! Ele tá dormindo!” Com muita ternura a figura materna contava uma história qualquer sobre o céu dos peixes, que provavelmente seria um mar, e tratava de enterrar o bicho no quintal ou à beira daquela árvore centenária da sua quadra. Outras sem coração, ou sem paciência (porque esse era o décimo peixe que você deixava morrer), simplesmente tacavam o bichinho na privada, em um tipo de funeral macabro.

Que atire a primeira pedra quem nunca matou um peixe. Eu mesmo já tive duas celebridades: Pelé e Xuxa. Se não me engano eles viveram o mesmo período de tempo do relacionamento da dupla inspiradora... É aqui que eu te pego se perguntando: Eu hein!? Ela vai escrever um texto sobre peixes? Vou sim qual é o problema? Vai me dizer que você nunca se sentiu atraído por um peixe? Ou melhor, um pisciano. Depois de ouvir as maiores barbaridades sobre os seres regidos por esse maravilhoso signo (exemplo: euzinha), resolvi esclarecer as cabeças confusas. Quem sabe assim a nossa natureza mágica fique um pouco mais óbvia pros reles mortais?

Regidos pelo último signo do zodíaco, os nascidos entre 20 de fevereiro e 20 de março misturam elementos de todos os outros signos. A infantilidade de áries, a sensualidade de touro, a suscetibilidade de câncer, a maleabilidade de gêmeos, a magnanimidade do leão, a acuidade de virgem, o mimetismo de libra, a sagacidade do escorpião, a benevolência de sagitário, uma certa reserva própria do capricórniano e a tendência de se desligar típica de um aquáriano. Com um mar de características marcantes, os piscianos normalmente se refugiam no mundo da fantasia onde toda a incongruência é bem-vinda.

Apesar de parecerem desligados, os regidos pelo signo de peixes sacam tudo na hora e adoram transmitir seus sentimentos somente pelo olhar. Assim como o escorpiano, peixes é um detector de mentira ambulante o que acentua seu ar melancólico. No amor, usa e abusa de seu poder de descobrir o que não é revelado. Não para controlar, mas para ter um encontro de almas mais profundo e completo. Por ser instável como o oceano, curioso e explorador, pode não se adaptar muito bem à vida matrimonial, embora seja um dos amantes mais devotados do zodíaco. O erotismo será sempre importante numa relação com os piscianos, desde que preservem o romantismo e a suavidade delicada do amor. Muito sensuais, desde cedo eles sentem prazer em beijar, abraçar e tocar as pessoas, com a mais pura naturalidade, desprovida de malícia.

Tá aí! Algumas características desses seres tão especiais. Complicados? Sim! Mas o que não é? Como uma boa pisciana, entendo e sinto as maravilhas de ver além, percebo a beleza de enxergar no amor o mais puro e belo dos sentimentos. Choro, morro de paixão, preservo as amizades, tenho dúvidas sobre quase tudo, me sinto extremamente ligada às pessoas, adoro momentos singelos, respiro arte, passo os dias sonhando, nado contra a maré e acima de tudo, não tenho medo de viver a vida como ela deve ser vivida: intensamente.

domingo, 18 de março de 2007

Infinito ao meu redor...

Tudo começou com um telefonema e a notícia de que a promessa seria cumprida. Que gentileza! Já não me importa o preço que paguei pra entrar no universo particular. Agora ouviria as mais belas canções ao lado de um amado amigo. Ficou combinado assim, passe em casa que to te esperando, to te esperando. Na hora marcada lá estava eu e de repente me encontrei aguardando.

Na dança da solidão meu pensamento passou por lindas e melancólicas imagens. Perdida em meus próprios devaneios fui salva por quem preza a razão. Pensei: “apagaram tudo, pintaram tudo de cinza.” Mas ninguém vive sem amor, e quando eu menos esperava eis que surge a música perfeita, cantada pelo mais doce dos trovadores. A combinação de poesia e melodia ali imposta causou uma espécie de alergia em meu coração, fazendo com que lágrimas protestassem tamanha beleza.

Era hora de passarmos apressados pelas ruas da cidade. Afinal, o show não esperaria. Entrando no ginásio, absolutamente inundado, nos afogamos em letras que conversam com a alma. Meu canário já não cantava mais, perdi a paciência pra televisão, o seco seguia sem sacar e se você não passar no morro, ah eu quase morro. Milhares de pessoas se perguntavam o que a gente não faz por amor? E gritavam a plenos pulmões que já sabiam namorar.

Tudo foi incrível. Luzes dançaram ao som da rouquidão perfeita. De que serve registro pra quem domina a arte de encantar? Pássaro ao cubo, um sol de papel, borboletas virtuais, tudo isso serviu de cenário pra mais frágil das musas. Como num sonho bom chegou a hora de acordar. Se acabar não acostumando, se acabar parado calado, se acabar baixinho chorando, se acabar meio abandonado... Não importa. O tempo passou e foi aproveitado da melhor forma: com emoção.

Tão bom poder dividir a beleza desses momentos. Porque a gente canta, a gente dança, a gente não se cansa de ser criança e no fim da noite deita e aceita que a amizade ficou mais forte. Com muita sorte no meio de tanta gente eu encontrei você. Entre tanta gente chata, sem nenhuma graça, você veio e trouxe uma nova visão do mundo. Não me torture, não simule, não me cure de você. Muito obrigada pela noite e pelo amor de amizade que bate muito mais fundo no meu peito.

terça-feira, 13 de março de 2007

Amor de Ficção!

Adam! Existiria nome melhor pro homem mais bonito de Dublin? Essas quatro letras têm o poder de me fazer sentir como uma adolescente. Aliás, não só essas letras, mas todo o vocabulário que esse rapaz de 24 anos representa. Moreno, com um metro e oitenta de altura, olhos azuis que lembram um céu sem nuvens (valeu Toty), maxilar quadrado, pernas compridas, braços musculosos e um belo sorriso.

Esse jovem estudante de Inglês, Psicologia e Antropologia, tem um poder muito incomum: consegue fazer com que todas as mulheres corem ,como se tivessem corrido quilômetros sem parar, na sua presença. Sendo eu um ser do sexo feminino, a reação não poderia ser diferente. É só avistar a letra A, seguida cautelosamente pelo d, que logo penso: “Até que enfim! Já tava com saudade”!

Vocês devem estar pensando: que pessoa louca! Pode ser... Mas ele não é só um rostinho bonito. Adam é um homem que não se encontra mais. Esse maravilhoso exemplar masculino poderia ter todas as mulheres do mundo. Ao invés disso, se interessou por uma só. E dedicou a ela toda a atenção e carinho que possui.

Agora meninas, imaginem só, ele tem a minha idade, é lindo, sensível, carinhoso, tem a capacidade de se manter fiel a uma pessoa, é divertido, inteligente... Poderia ser melhor? Talvez. Se ele não tivesse preso em uma Melancia, nós poderíamos nos encontrar e viver esse maravilhoso amor de ficção. Triste né? Mas olhando pelo lado positivo, grudado nas página do livro eu posso visitá-lo a qualquer hora. Ele nunca vai marcar aquela tradicional pelada com os amigos. “É Adam... eu te amo”!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Meu dia da mulher!


Imaginem só que maravilha! Não bastasse ter aniversários, dia dos namorados, dia das mães e dia de todas as profissões possíveis, nós, seres do sexo feminino, ganhamos o dia das mulheres. Mas o que estaria sendo comemorado aqui? O simples fato de termos dois cromossomos X ao invés da interferência de um Y? Seria a celebração de uma peça fundamental para a sobrevivência humana?

Dizem que o dia foi criado graças a uma imensa tragédia ocorrida em Nova Iorque. Cento e vinte e nove trabalhadoras foram trancadas para a morte dentro de uma fábrica em chamas durante um protesto em 25 de março de 1911. Motivo justo? Seria o bastante, mas a real intenção é homenagear as conquistas econômicas, políticas e sociais das mulheres. Sendo assim, a data foi escolhida graças a uma imensa manifestação por melhores condições de trabalho realizada no dia 8 de março de 1857.

Pronto todos os dados históricos foram apontados. A justificativa pra tanto fuzuê é razoável. Mas como legítima represente da categoria gostaria de deixar claro pelo que estou recebendo as congratulações. Vocês devem estar pensando: lá vem reclamação! Acertaram!

Agradeço os parabéns por todas as vezes que um homem frio e sem coração me fez chorar, pelas vezes que fui destratada por ser o sexo frágil, por todos os tipos de cantadas baratas que fui obrigada a ouvir durante os anos, por ter que me manter linda e feliz mesmo com uma cólica de matar, por entender que durante o jogo de futebol muitas vezes deixo de existir, por ter agüentado calada todas as formas de tortura moderna tal como a depilação... ou seja, agradeço todas as homenagens oferecidas a mim por ser uma criatura muito superior capaz de passar por todas as provações com um lindo sorriso no rosto, uma bela roupa e o coração aberto!

segunda-feira, 5 de março de 2007

Ao mestre Lulu...

Toda a forma de amor vale a pena
Mas já não tenho dedos pra contar
Romances de um romance ideal
Eu não pedi pra perder
Não quero ser a Deusa da ilusão
Garoto, eu vou pra Califórnia

Me dá um beijo então
Complicação tão fácil de entender
Nós somos medo e desejo
Nada do que foi será de novo
Do jeito que já foi um dia
Eu vejo a vida melhor no futuro

Luz acessa e espera no portão
Outra vez a mesma história
Aquilo que chamam amor
Todo mundo espera alguma coisa
Mas não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo o que há pra viver

 
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